A estratégia envolve uma série de acordos e movimentações dentro do Republicanos, partido ao qual Alves e Campetti estão filiados. Com a indicação de Alves para a Secretaria de Turismo, ele abrirá uma vaga para Campetti na Alesp. Essa mudança, costurada nos últimos dias, foi aceita pela cúpula do partido após a solicitação de Nunes para manter Rodolfo Marinho como secretário executivo da pasta, garantindo a continuidade das ações na área.
Além disso, a secretária estadual de Esporte, Coronel Helena, também deve entrar nesse jogo político. Ela é a primeira suplente do Republicanos na Alesp, o que a coloca na linha de sucessão para assumir a vaga que será deixada por Alves. Essas movimentações refletem as negociações complexas que permeiam as esferas políticas em São Paulo.
Campetti, que já trabalhou como assessor especial do governador Tarcísio de Freitas, enfrenta desafios em sua carreira na Polícia Federal. Sua participação em eventos polêmicos, como a condução coercitiva de Lula durante a Lava Jato e um episódio de confronto em Paraisópolis, tem gerado controvérsias e um processo disciplinar na corporação. O apoio declarado a Jair Bolsonaro também tem gerado polêmica, principalmente entre integrantes do PT.
Essas movimentações políticas em São Paulo revelam os bastidores complexos e cheios de negociações envolvendo diversos atores e interesses. A relação entre o governador, os parlamentares e a corporação policial mostra como a política é um jogo de estratégias e acordos nos bastidores. O desfecho dessas movimentações ainda é incerto e promete continuar gerando repercussões nos próximos dias.