Arcebispo italiano acusado de cisma e negar legitimidade do papa pelo Vaticano em processo extrajudicial acelerado.

Na Cidade do Vaticano, uma importante figura da Igreja Católica, o arcebispo Carlo Maria Vigano, está enfrentando acusações graves por parte do Vaticano. Vigano, conhecido por ter pedido a renúncia do Papa Francisco, revelou que foi acusado de cisma e de negar a legitimidade do pontífice.

O arcebispo, que atuou como enviado papal em Washington entre os anos de 2011 e 2016, relatou que foi convocado para uma reunião no Palácio do Santo Ofício no Vaticano, ocorrida nesta quinta-feira. Ele afirmou que recebeu a convocação pessoalmente ou através de um advogado canônico.

Em declaração à imprensa, Vigano expressou preocupação com a possibilidade de que a sentença já estivesse preparada de antemão, indicando um processo extrajudicial no qual estaria envolvido. Ele mencionou o uso de um mecanismo acelerado, conhecido como “X”, utilizado pela Igreja em casos controversos.

Essa situação levanta questionamentos sobre a relação entre Vigano e a hierarquia da Igreja Católica, bem como sobre as divisões internas que podem estar ocorrendo. O arcebispo, conhecido por suas posições contundentes e críticas em relação a certas políticas e práticas da Igreja, parece estar enfrentando consequências significativas por suas opiniões.

As acusações de cisma e de negação da autoridade do papa são graves e podem ter repercussões importantes para Vigano e para a instituição como um todo. A repercussão dessa situação e as possíveis consequências futuras permanecem incertas, mas sem dúvida irão gerar debates e discussões dentro e fora da Igreja Católica.

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