A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social se pronunciou em nota na noite de terça-feira (18), informando que equipes realizam vistorias regulares nos equipamentos que compõem o Complexo Prates. A pasta afirmou que os centros de acolhimento recebem manutenção diária, zeladoria e higienização, além de controle periódico de pragas, sendo o mais recente realizado em maio deste ano.
Em julho de 2023, o local chegou a ser cogitado como espaço para receber dependentes químicos da cracolândia, porém a gestão de Tarcísio de Freitas desistiu da ideia após manifestações de moradores e comerciantes do Bom Retiro.
Um dos frequentadores do Centro de Acolhida Prates, que preferiu não se identificar, descreveu a condição do abrigo como insalubre, comparando-o a um “purgatório e regime semiaberto”. Ele relatou a dificuldade de acesso à água potável devido ao bebedouro interditado, o que tem prejudicado principalmente aqueles que necessitam tomar medicamentos durante a noite. Além disso, apontou a falta de água para banho e limpeza das roupas.
Após a resposta da gestão municipal negando ainterdição do bebedouro, a reportagem questionou novamente, mas a justificativa foi de que o espaço é fechado para limpeza. Sobre a presença de animais na área de alimentação, a Prefeitura informou que há baias separadas para os pets dos acolhidos e que em caso de animais na área interna, são prontamente retirados. Quanto às possíveis mortes no local, confirmou-se o óbito de um homem com histórico de doenças crônicas e severas.
Diante das denúncias, é essencial que as autoridades competentes investiguem e tomem medidas efetivas para garantir a segurança e a dignidade dos acolhidos no albergue da rua Prates. É fundamental que os problemas apontados sejam solucionados de forma rápida e eficaz, visando o bem-estar e a saúde dos indivíduos que dependem desse serviço de acolhimento.