O balanço atualizado inclui um aumento de 58 mortes de egípcios, elevando para 658 o número de peregrinos desta nacionalidade que faleceram durante a peregrinação. A maioria desses peregrinos estavam em situação irregular no reino, que distribui vistos de acordo com cotas estabelecidas anualmente. Essa situação evidencia a vulnerabilidade de muitos peregrinos que, muitas vezes, arriscam suas vidas em busca de cumprir um dos cinco pilares do Islã.
As imagens de caos e desespero durante a peregrinação deste ano chocaram o mundo, e levantaram questionamentos sobre as medidas de segurança e planejamento do evento. Com temperaturas extremas e uma grande aglomeração de pessoas, é crucial que as autoridades sauditas estejam preparadas para garantir a segurança e bem-estar de todos os peregrinos, independente de sua nacionalidade ou registro.
É importante que sejam realizadas investigações minuciosas para determinar as causas dessas mortes e identificar possíveis falhas que contribuíram para essa tragédia. Além disso, medidas preventivas devem ser implementadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro, assegurando que a peregrinação à Meca seja um momento de devoção e paz para todos os fiéis que participam desse importante ritual religioso.