Ele relatou à Justiça que, por não ter comparecido a uma das reuniões, passou a ser alvo de um procedimento administrativo. Diante disso, solicitou que o Estado fosse condenado a pagar uma indenização por danos morais.
Em resposta, o governo paulista argumentou que as reuniões realizadas na Igreja Universal não tinham caráter religioso, mas sim se referiam a assuntos militares. Ressaltaram ainda que o templo era utilizado devido à necessidade de um espaço amplo para comportar um grande número de pessoas.
As reuniões da Polícia Militar na Universal foram realizadas durante a gestão de João Doria e continuaram ocorrendo na gestão de Tarcísio de Freitas. Após uma solenidade de entrega de medalhas aos policiais, era oferecida assistência espiritual e valorativa, conforme informado pela reportagem.
Apesar da rejeição do processo em primeira instância, Bellorio recorreu da decisão e aguarda um novo julgamento. O processo, aberto em 2020, segue sob segredo de Justiça. A Justiça destacou que a presença dos policiais nas rápidas orações realizadas após as reuniões de trabalho era facultativa.
Por fim, cabe ressaltar que desde 2023, São Paulo é governado por Tarcísio de Freitas, aliado de Jair Bolsonaro, que recentemente fez um discurso na Marcha para Jesus citando personagens bíblicos, reforçando sua fé católica.