Durante a reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e líderes do governo, Padilha ressaltou que as sugestões apresentadas pelo Senado, como o “refis” para multas de agências reguladoras, a repatriação de recursos mantidos no exterior e o uso de depósitos judiciais esquecidos, não são soluções permanentes, mas podem integrar as medidas de compensação. O ministro destacou a importância de encontrar alternativas que garantam a viabilidade da desoneração da folha de pagamentos.
“Nossos esforços estão concentrados em concluir essa proposta em até duas semanas, buscando concordância tanto no Congresso quanto entre os empresários. Sabemos que algumas das sugestões do Senado não são duradouras, mas podem contribuir para a nossa cesta de medidas de compensação”, afirmou Padilha.
A desoneração da folha de pagamentos é uma pauta de interesse tanto do governo quanto do setor empresarial, visando estimular a geração de empregos e impulsionar a economia. A busca por alternativas viáveis para compensar essa desoneração tem sido uma prioridade para garantir a sustentabilidade das finanças públicas e a manutenção dos benefícios aos trabalhadores. Com o prazo de duas semanas estabelecido pelo ministro, as negociações devem avançar nas próximas semanas com o objetivo de alcançar um acordo que atenda aos interesses de todas as partes envolvidas.