Instituto defende ajustes na reforma tributária para setor marítimo, portuário e aeroportuário em nota técnica apresentada em Brasília.

O Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI) apresentou uma nota técnica nesta quarta-feira, 19, em que defende ajustes na regulamentação da reforma tributária que impacta o setor marítimo, portuário e aeroportuário. Com o objetivo de mitigar os efeitos negativos da unificação de impostos (CBS + IBS), o IBI propõe emendas para garantir reajustes em contratos de concessões vigentes.

Dentre as sete propostas apresentadas, destaca-se a busca por emendas que visam assegurar que os serviços portuários não sejam taxados com alíquotas mais elevadas, como outros setores. O instituto, que se coloca como o “braço direito” da Frente Parlamentar Mista de Portos e Aeroportos (FPPA), pretende unificar os posicionamentos do setor em relação às políticas públicas discutidas no Congresso.

A nota técnica ressalta a importância de garantir recursos financeiros para os municípios portuários e aeroportuários, a fim de viabilizar investimentos em infraestrutura urbana e na qualidade de vida das comunidades locais. Além disso, o IBI defende uma emenda modificativa para incluir a imunidade do IBS e CBS também em serviços de transporte internacional.

O presidente da FPPA, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), foi o responsável por apresentar a nota técnica durante um evento realizado na sede do IBI em Brasília. O encontro contou com a presença de representantes de associações, empresários e do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), relator da Comissão Especial sobre a Reforma Tributária.

Com a apresentação dessas propostas, o IBI busca influenciar o debate sobre a reforma tributária, garantindo que os interesses do setor marítimo, portuário e aeroportuário sejam considerados nas decisões políticas. A atuação do instituto visa promover um ambiente favorável para o desenvolvimento desses segmentos, contribuindo para a economia e a infraestrutura do país.

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