O jovem estava na plateia e, logo no início da reunião, levantou-se e começou a manifestar sua insatisfação com a proposta de reforma apresentada pelo governo. Segurando um cartaz com os dizeres “Educação não é mercadoria”, João Silva questionava os parlamentares sobre os impactos que a medida poderia trazer para os estudantes e para a qualidade do ensino no país.
No entanto, sua manifestação foi interrompida pela presidente da Comissão, que ordenou a retirada do estudante da sala. A ação foi realizada pelos seguranças presentes no local, que conduziram João Silva para fora do recinto sob vaias e aplausos misturados.
A atitude da presidente da Comissão dividiu opiniões entre os presentes. Enquanto alguns acreditavam que a expulsão do estudante foi uma forma de manter a ordem e a seriedade da reunião, outros consideraram a medida como um ato de cerceamento da liberdade de expressão e do direito de manifestação.
Após o incidente, a sessão seguiu normalmente e a proposta de reforma do ensino médio foi discutida pelos parlamentares presentes. No entanto, o episódio protagonizado por João Silva certamente deixará marcas e levantará debates sobre a relação entre os estudantes e as instâncias políticas responsáveis pelas decisões que afetam diretamente a educação no país.