No Brasil, a IFI tem como principal missão ampliar a transparência nas contas públicas, assessorando os parlamentares em decisões relacionadas ao tema. A instituição monitora e avalia a qualidade dos programas e políticas fiscais do governo federal, divulgando estudos e relatórios para promover um debate embasado e informado.
Marcus Pestana, diretor-executivo da IFI, destacou a relevância das instituições fiscais independentes, especialmente após a crise global de 2008 e 2009. Organismos internacionais como o Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e OCDE valorizam cada vez mais essas instituições, ressaltando a importância de fortalecer a IFI brasileira.
O encontro na Grécia aborda diversos temas, incluindo a relação entre eleições, sustentabilidade fiscal e democracia. A OCDE destaca o papel das instituições e dos responsáveis pelos orçamentos parlamentares na compreensão das implicações fiscais das mudanças climáticas. Uma ferramenta de avaliação apresentada pela entidade permite estimar o impacto das mudanças climáticas na vida pública, finanças e sustentabilidade fiscal.
Além disso, os diretores da IFI, Alexandre Seijas de Andrade e Vilma Pinto, também participam dos debates. Pestana enfatizou a importância de compreender e projetar os impactos das mudanças climáticas, citando a tragédia socioambiental no Rio Grande do Sul como exemplo dos danos econômicos e fiscais causados.
O encontro reúne representantes de diversos países que realizarão eleições em 2024, incluindo o Brasil, que terá eleições municipais este ano. A discussão sobre democracia, sustentabilidade fiscal e mudanças climáticas visa promover um debate enriquecedor e colaborativo entre as instituições participantes.