“A gente vai fazendo lei para proteger a mulher, mas o homem continua solto”, lamentou Lula, destacando a impunidade que muitos agressores ainda desfrutam. Ele ressaltou que qualquer homem que recorra à violência física, como bater, atirar ou dar um soco em uma mulher, não é um ser humano bem formado e não presta.
Além disso, Lula propôs a implementação de um Estatuto de Bom Comportamento do Homem, que começaria a ser ensinado desde o ensino fundamental. Para ele, a escola é o espaço adequado para promover um alinhamento de comportamento humano e combater atitudes violentas desde cedo.
As declarações do ex-presidente ocorrem em um momento delicado para sua família, já que seu filho mais novo, Luis Cláudio, foi acusado pela ex-mulher, a médica Natália Schincariol, de violência doméstica, verbal e emocional. Luis Cláudio nega as acusações e afirmou que está disposto a provar sua inocência.
Diante desse cenário, as palavras de Lula ganham ainda mais relevância, levantando debates sobre a eficácia das leis de proteção às mulheres e a necessidade de promover uma mudança cultural e educacional para erradicar a violência de gênero em nossa sociedade.
