A vítima foi ouvida em um depoimento especial pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) e encaminhada para realizar exames de corpo de delito. Além disso, a diretora da escola e algumas testemunhas também já foram ouvidas no decorrer das investigações, porém, o nome da instituição de ensino não foi divulgado.
A Secretaria Municipal de Educação se pronunciou por meio de nota, afirmando que repudia qualquer tipo de violência no ambiente escolar e que a aluna e sua responsável estão recebendo apoio psicológico. A pasta informou ainda que foi instaurada uma sindicância para apurar os fatos e que está colaborando com a polícia nas investigações.
O caso ocorre em um momento em que o tema do estupro tem ganhado destaque no Brasil, devido ao projeto de lei conhecido como PL Antiaborto por Estupro, que restringe o acesso ao aborto legal em casos de violência sexual. O presidente Lula, do partido PT, se posicionou contra o teor do projeto, classificando-o como uma “insanidade” e defendendo o acesso ao aborto como uma questão de saúde pública.
Diante desse cenário, a sociedade brasileira se vê diante de debates importantes sobre a proteção às vítimas de estupro e a garantia de seus direitos, enquanto as autoridades continuam a investigar o caso da menina de 12 anos agredida na escola municipal do Rio de Janeiro.