Os advogados de Juscelino reproduziram os argumentos do ministro em suas redes sociais, criticando o modus operandi da operação e questionando a isenção do delegado responsável pelo inquérito. Segundo Juscelino, o delegado não fez questionamentos relevantes durante seu depoimento e encerrou o procedimento abruptamente, sem dar espaço para esclarecimentos.
A investigação da PF teve início após o Estadão revelar que Juscelino destinou uma quantia significativa do orçamento secreto para a prefeitura de Vitorino Freire, onde fica localizada sua fazenda. Empresas ligadas a amigos, ex-assessoras e uma cunhada do ministro teriam recebido mais de R$ 36 milhões em contratos com a prefeitura. Uma auditoria interna da Codevasf, órgão responsável pela distribuição das verbas, apontou irregularidades nas obras realizadas em Vitorino Freire.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) agora será responsável por analisar os elementos reunidos pela PF e decidir se irá propor uma ação penal contra Juscelino. O ministro se defende das acusações e alega inocência, criticando a conduta da investigação e questionando a imparcialidade das autoridades responsáveis.
A situação de Juscelino Filho gera repercussões e levanta questionamentos sobre a atuação dos políticos e a transparência nos processos de distribuição de verbas. O desfecho desse caso terá um impacto significativo no cenário político brasileiro e na credibilidade das instituições responsáveis pela investigação e pela justiça. A sociedade aguarda por respostas e por um desfecho que traga luz sobre as acusações e a conduta do ministro das Comunicações.