Durante quatro décadas, a casa foi um ponto de encontro para ativistas do movimento de mulheres negras, se tornando agora um local aberto para pesquisadores e interessados na história. A Casa Sueli Carneiro passou por reestruturações, com a parte de baixo abrigando a biblioteca, uma exposição sobre a intelectual e seu acervo, e a parte de cima reservada para salas de aula e trocas coletivas.
O Festival Casa Sueli Carneiro, que já teve edições virtuais, terá ações que visam disseminar a memória e o pensamento negro. Com curadoria das filhas da autora, Luanda Carneiro Jacoel e Natália Sena Carneiro, o festival conta com visitas guiadas, rodas de conversa, intervenções artísticas e uma discussão com a professora Mariléa de Almeida, da Universidade de Brasília, sobre o “Dispositivo de Racialidade”, tema abordado por Carneiro em um estudo recentemente lançado pela editora Zahar.
A programação do evento é gratuita, com algumas atividades requerendo inscrições prévias, e todas as informações podem ser encontradas no site da Casa Sueli Carneiro. Além disso, outros eventos literários também estão agendados, como a Primavera dos Livros e o lançamento de livros sobre a Palestina pela editora Elefante.
O jornalista Fernando de Barros e Silva também está prestes a lançar um livro sobre Chico Buarque, enquanto o embaixador Rubens Ricupero apresenta suas memórias em um evento na Japan House. São diversas opções culturais e literárias para os interessados em adquirir mais conhecimento e apreciar a diversidade da produção intelectual brasileira e internacional.
