O acordo entre os dois partidos, que anteriormente parecia impensável, possibilitou a reeleição do presidente Cyril Ramaphosa para um segundo mandato. Ramaphosa obteve 283 votos dos parlamentares, garantindo assim sua permanência no cargo mais alto do país.
A coalizão entre o CNA, partido que tem raízes históricas na luta contra o apartheid e tradicionalmente representa grande parte da população negra do país, e a AD, conhecida por ser liderada por brancos e ter uma postura pró-mercado, surpreendeu muitos analistas políticos e cidadãos sul-africanos.
Essa parceria inédita levanta questões sobre como os dois partidos, com ideologias tão distintas, irão cooperar no governo e como isso impactará as políticas públicas e a governança do país nos próximos anos. A África do Sul enfrenta desafios significativos em termos de desigualdade social, corrupção e desemprego, e a colaboração entre o CNA e a AD pode representar uma oportunidade única para promover mudanças positivas e enfrentar essas questões de frente.
Com a reconstrução do governo de união nacional, os sul-africanos esperam ver uma nova fase de estabilidade e progresso no país, sob a liderança conjunta do CNA e da AD. A forma como essa parceria evoluirá e como irá impactar a sociedade sul-africana será acompanhada de perto nos próximos meses.