A reabertura parcial do Mercado Público é vista como um marco de resiliência para os comerciantes do centro histórico da cidade. Segundo o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa, mais de 1.500 empregos diretos e indiretos dependem do funcionamento do mercado, contribuindo para a economia, a cultura e a sociedade local.
Clientes considerados fiéis ao Mercado Público, como Valéria Quadros, comemoraram a reabertura do espaço, desfrutando de um peixe e uma cerveja no local. Rita de Cássia, garçonete do restaurante Mamma Julia, também viu com otimismo o retorno das atividades, destacando que as perdas foram menores do que o esperado, considerando o prejuízo causado pelas enchentes.
A retomada das operações no Mercado Público ainda enfrenta desafios, como a falta de mobiliário e de acessos liberados. O acesso pela avenida Borges de Medeiros é o único disponível no momento, com outras entradas previstas para serem liberadas somente na próxima semana.
Além disso, a paralisação do serviço de trem, por conta dos impactos das chuvas nas estações da região, também representa um desafio econômico para os comerciantes, uma vez que o transporte ferroviário é um importante meio de acesso dos visitantes ao mercado.
Diante desse contexto, o prefeito Sebastião Melo destacou a importância do Mercado Público para a retomada econômica da cidade. Novas medidas federais foram anunciadas durante a visita de ministros e autoridades ao local, indicando um esforço conjunto para superar os desafios causados pelas enchentes.
Por fim, a construção de um memorial nas dependências do prédio do Mercado Público foi anunciada como forma de marcar o impacto das enchentes na região, demonstrando a importância histórica e cultural do local para Porto Alegre.