De acordo com o relatório, os documentos públicos analisados evidenciam a promoção ativa do modelo autoritário da China como um fator essencial para um desenvolvimento bem-sucedido que possa ser replicado por outros países. A autora do relatório, Niva Yau, ressaltou que os esforços chineses visam propagar elementos do pensamento de Xi Jinping e do sistema de partido único em diversas nações.
Essa estratégia de divulgação e formação de funcionários de países latino-americanos e africanos faz parte de uma abordagem mais ampla da China de expansão de sua influência global, visando fortalecer suas relações e alianças em diferentes regiões do mundo. Os cursos e seminários organizados pelo país asiático buscam não apenas disseminar seus princípios políticos, mas também estreitar laços com potenciais parceiros comerciais e políticos.
A iniciativa chinesa tem gerado debates e preocupações em diversos setores, especialmente em relação à soberania e autonomia dos países receptores dessas ações. A promoção ativa do modelo de partido único e do pensamento de Xi Jinping levanta questionamentos sobre os impactos que essa influência pode ter nas dinâmicas políticas e sociais dessas nações.
Diante disso, o posicionamento da China em relação à disseminação de seu modelo político em países de outras regiões permanece como um tema de relevância e interesse para analistas e observadores internacionais, que acompanham de perto os desdobramentos dessa estratégia de soft power do país asiático.
