Segundo a Polícia Federal, o ministro fazia parte de uma organização criminosa e praticou o crime de corrupção passiva em relação a desvios de recursos de obras de pavimentação custeadas com dinheiro público da estatal federal Codevasf. Juscelino Filho, por sua vez, criticou a atuação da Polícia Federal, alegando que o inquérito não encontrou nada que o incriminasse.
Lula, que estava em Genebra para discursar na sede da ONU no encerramento do fórum da Coalizão Global pela Justiça Social, aproveitou a viagem para participar da Conferência Internacional do Trabalho realizada pela OIT. Acompanhado da primeira-dama Rosângela Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o presidente também teve um encontro bilateral com a presidente da Confederação Suíça, Viola Amherd, e prestou homenagem ao escritor Paulo Coelho, que reside na Suíça.
Após os compromissos na Suíça, Lula e sua comitiva seguiram para a região da Puglia, na Itália, onde o presidente foi convidado para participar da cúpula do G7, grupo que reúne sete das maiores economias do mundo e a União Europeia. A viagem internacional de Lula ocorre em meio a um cenário político conturbado no Brasil, com denúncias de corrupção envolvendo membros do governo.
O presidente Lula ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso do ministro Juscelino Filho, mas a repercussão do indiciamento continua a gerar polêmica e debates sobre a ética e transparência na administração pública. A expectativa é de que novos desdobramentos ocorram nos próximos dias e que a situação seja esclarecida de forma adequada.