Simone Tebet ressaltou a importância de analisar a vinculação do salário mínimo com esses benefícios, destacando que é uma questão que demanda atenção. Ela também comentou sobre a política de vinculação com o piso previdenciário, afirmando que é uma medida que deve ser preservada por se tratar de uma política social relevante.
Durante a audiência, a ministra expressou suas preocupações em relação ao impacto financeiro das vinculações do salário mínimo com diversos benefícios nos últimos anos. Ela apontou que essa vinculação custou cerca de R$ 1,2 trilhão à União em uma década. Além disso, Simone Tebet ressaltou que o aumento do déficit da Previdência no ano passado está mais relacionado ao aumento dos benefícios fiscais, como isenções e reduções de contribuições para o INSS.
Outro ponto abordado pela ministra foi a avaliação dos gastos do governo. Ela destacou a importância de reavaliar o custo-benefício de todos os gastos, visando melhorar a eficiência na utilização dos recursos. Tebet citou o exemplo do Fundo de Manutenção da Educação Básica, que teve um significativo aumento de recursos nos últimos anos, mas sem uma correspondente melhoria nos resultados educacionais.
Em relação às metas fiscais, a ministra afirmou que o governo está focado em alcançar o equilíbrio das contas em 2024 e 2025, sem considerar o déficit previsto nas regras. Ela destacou a importância dos investimentos em infraestrutura e a entrada em vigor da reforma tributária para impulsionar a economia brasileira.
Em resumo, a audiência pública com a participação da ministra Simone Tebet foi marcada por debates importantes sobre as diretrizes orçamentárias para o próximo ano, as vinculações do salário mínimo com benefícios sociais e a necessidade de reavaliar os gastos do governo para garantir uma maior eficiência na gestão dos recursos públicos.