Corte de juros pelo Fed torna-se cada vez mais provável, aponta monitoramento do CME Group, com chance de início em setembro.

O mercado financeiro está de olho nas movimentações do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, em relação aos cortes de juros. Segundo o monitoramento do CME Group, a possibilidade de redução das taxas aumentou significativamente, especialmente após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI), que ficou um pouco abaixo das expectativas dos analistas.

Na manhã desta quarta-feira, 12, a probabilidade de um corte de juros até setembro estava em 70,9%, um aumento considerável em relação aos 54,4% registrados anteriormente. Além disso, as apostas indicam que o relaxamento das taxas pode começar já em setembro. Os dados apontam que há uma probabilidade de 29,1% de manutenção dos juros até setembro, enquanto a chance de uma redução de 50 pontos-base é de 61,3% e de um corte de 50 pb é de 9,6%.

Para a reunião marcada para o dia 7 de novembro, a probabilidade de manutenção dos juros recua para 18,3%, com 81,7% de possibilidade de relaxamento. Os números detalhados mostram que 48,1% dos apostadores acreditam em um corte de 25 pb, 29,8% esperam uma redução de 50 pb e 3,8% apostam em um corte de 75 pb.

Já em relação ao cenário para dezembro, a expectativa mais provável é de um corte de 50 pontos-base nos juros, com uma probabilidade de 43,7%. Em seguida, aparecem uma redução de 25 pb, com 25,4%, e um corte de 75 pb, com 23,6%. A perspectiva de manutenção dos juros até o final do ano caiu para 4,4%, com apenas 2,9% de chances de um corte de 100 pb.

Essas movimentações no mercado financeiro refletem a expectativa dos investidores em relação às decisões do Fed e como elas podem impactar a economia no curto e médio prazo. O comportamento dos índices e as projeções para os próximos meses reforçam a volatilidade e a incerteza que têm marcado o cenário econômico global.

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