Leite ressaltou a importância de reduzir a burocracia para agilizar a utilização dos recursos disponíveis. Ele destacou que é necessário superar os obstáculos relacionados a dados, planilhas e planos de trabalho, pois a burocracia consome tempo e prejudica a vida das pessoas afetadas, que estão sem acesso a pontes, estradas, moradias e serviços de saúde. O governador assegurou que o governo do estado buscará todos os recursos federais possíveis, mas afirmou que, se a burocracia atrasar o processo, recursos financeiros serão alocados pelo próprio estado para a reconstrução das localidades afetadas.
Leite ressaltou a urgência em reconstruir as áreas afetadas e garantiu que serão tomadas todas as medidas necessárias para que a vida das pessoas seja restabelecida o mais rápido possível. Ele também destacou a falta de capacidade técnica dos municípios para elaborar planos de trabalho neste momento e enfatizou que não se pode permitir que as pessoas sejam vítimas duas vezes, primeiro da enchente e agora da falta de assistência do poder público.
O governador se reuniu com 23 prefeitos da Serra Gaúcha para discutir o processo de recuperação e reconstrução estrutural após a enxurrada. Até o momento, 12 municípios da região decretaram situação de emergência devido aos danos causados nas moradias, prédios públicos, comércios, áreas agrícolas, estradas e pontes. Além disso, há oito pontos de rodovias bloqueados devido às chuvas.
Em Brasília, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou que o governo federal vai liberar R$ 800 por cidadão afetado pelos desastres naturais, para ser depositado diretamente na conta dos municípios em situação de emergência. O objetivo é fornecer assistência às famílias desabrigadas.
O governo do Rio Grande do Sul está empenhado em superar os obstáculos burocráticos e garantir a reconstrução das áreas afetadas pelo ciclone extratropical. A agilidade na liberação dos recursos federais é essencial para auxiliar na recuperação e oferecer a assistência necessária às comunidades afetadas.