Líderes de partidos da base governista demonstraram insatisfação com o texto da medida provisória e afirmaram ter recebido pressão do setor produtivo. A proposta do governo limita a compensação de créditos de PIS/Cofins de forma geral, assim como os créditos presumidos de PIS/Cofins não ressarcíveis.
A intenção do governo com essa medida é cobrir a renúncia fiscal proveniente da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e de municípios. A Receita Federal estima que o custo da desoneração em 2024 chegará a R$ 26,3 bilhões.
Paralelamente a esse encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, estiveram reunidos com líderes do governo no Senado, Jaques Wagner, na Câmara, José Guimarães, e no Congresso, Randolfe Rodrigues. Essa outra reunião também ocorreu no Palácio do Planalto, porém em ambientes diferentes.
É importante ressaltar que a reunião entre Pacheco e Lula não estava oficialmente agendada, mas foi confirmada pela assessoria de imprensa do presidente do Senado. As negociações e discussões em torno dessa medida provisória demonstram a complexidade e os desafios enfrentados pelo governo para implementar suas políticas econômicas.