Shell aponta Brasil como destaque em reservas de petróleo e defende transição energética para neutralidade de carbono até 2050.

O presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, destacou em uma entrevista neste sábado, 8, a importância do país avançar em novas fronteiras exploratórias, como a bacia da foz do rio Amazonas, para atender à crescente demanda global por petróleo nas próximas décadas. Costa ressaltou que, embora o Brasil esteja bem posicionado devido às suas reservas no pré-sal, é essencial explorar novas áreas para garantir o suprimento de petróleo no futuro.

De acordo com o executivo, as reservas de petróleo atuais do Brasil são capazes de atender à demanda por apenas doze anos, o que destaca a necessidade de investir em novas fronteiras exploratórias. Costa enfatizou que a transição de combustíveis fósseis para fontes de energia mais limpas deve ser feita de forma gradual, para não prejudicar o modelo de desenvolvimento construído ao longo de décadas.

Além disso, Costa ressaltou o potencial do Brasil como uma potência no mercado de carbono, destacando a matriz energética baseada em fontes renováveis e a produção de etanol como pontos fortes do país. Ele também mencionou a importância de reduzir o desmatamento, que é responsável por grande parte das emissões do Brasil, para que o país possa cumprir metas de neutralidade de carbono até 2050, mesmo continuando a produzir óleo e gás.

Durante um fórum da Esfera no Guarujá, no litoral paulista, Costa ressaltou a necessidade de equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, visando um futuro mais sustentável para o Brasil. Suas declarações enfatizam a importância de investir em novas tecnologias e explorar novas fronteiras para garantir a segurança energética do país e contribuir para a transição global para fontes de energia mais limpas.

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