A ação policial ocorreu na favela do Rodo, em Santa Cruz, bairro que é considerado o berço da milícia de Zinho. Segundo informações da Polícia Civil, Pipito resistiu à abordagem policial e houve confronto, resultando em sua morte. Um ônibus foi incendiado na região logo após o ocorrido, causando interdição na avenida Antares.
O advogado de Pipito, Edson Felipe Mattoso Mascarenhas, afirmou que seu cliente não possuía ligações com organizações criminosas, mantendo apenas comércio de bebidas e roupas. No entanto, a polícia alega que ele era um dos líderes da milícia de Zinho, responsável por diversos crimes, incluindo extorsão, roubo, receptação, corrupção ativa e homicídios.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, elogiou a ação policial, destacando o combate implacável contra o crime, seja ele ligado à milícia, tráfico ou outros grupos criminosos. O secretário de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, afirmou que qualquer criminoso que tente subjugar a população será alvo da polícia.
Além de Pipito, outros dois suspeitos de pertencerem à milícia ficaram feridos durante o tiroteio. A operação foi realizada pela Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) e pela subsecretaria de Inteligência, evidenciando o trabalho conjunto das forças de segurança no combate ao crime no Rio de Janeiro.