O mais alarmante foi descobrir que Lessa pesquisou diretamente o nome da vereadora Marielle Franco dois dias antes do assassinato dela, em um ato que foi considerado crucial para a sua prisão e posterior delação. Além disso, as investigações apontam que as consultas realizadas miravam em uma ampla gama de nomes, principalmente ligados ao PSOL, fortalecendo a suspeita de que o crime contra Marielle teria sido motivado por desavenças políticas.
A lista de consultas feitas por Lessa também inclui nomes de pessoas que atuam na defesa dos direitos humanos, como o ex-deputado Wadih Damous e o delegado Orlando Zaccone, além de artistas e pesquisadores. Essa prática levanta questionamentos sobre o real objetivo do ex-PM ao realizar essas pesquisas e qual seria a ligação entre elas e o homicídio de Marielle.
A análise das consultas feitas por Lessa também revela um padrão de buscas que indicam um interesse em nomes ligados à esquerda, defensores dos direitos humanos e até mesmo milicianos, deixando claro que o ex-policial militar tinha um perfil de interesse em determinados grupos e figuras públicas.
A descoberta dessas consultas levanta questões sobre a motivação por trás do assassinato de Marielle Franco e também sobre a possibilidade de existirem mais pessoas envolvidas no crime. As investigações continuam a fim de esclarecer de forma definitiva esses fatos e trazer justiça para o caso que chocou o país.