Segundo o levantamento realizado no período de 30 de abril a 24 de maio, os dados ainda são preliminares, pois o impacto total das fortes chuvas no estado ainda não pode ser completamente dimensionado. Os escritórios regionais da Emater, por meio do sistema Sisperdas, continuam coletando informações e auxiliando o meio rural na recuperação após a calamidade.
As chuvas intensas afetaram cerca de 9.158 localidades, resultando em enchentes e deslizamentos em 78 municípios que foram declarados em estado de calamidade pública, principalmente nas regiões do Vale do Taquari e na região metropolitana de Porto Alegre. Outros 340 municípios foram enquadrados em situação de emergência devido aos estragos causados pelas tempestades.
A produção de soja foi uma das mais prejudicadas, com 2,71 milhões de toneladas perdidas devido às chuvas. Além disso, produtores de feijão, milho e soja também foram afetados, enquanto a pecuária gaúcha sofreu perdas significativas, especialmente na avicultura. A banana e os citros foram as culturas mais atingidas, afetando mais de 8.381 propriedades.
Os municípios em situação de calamidade incluem diversas regiões administrativas como Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria e Soledade. A infraestrutura também foi fortemente afetada, com milhares de casas, galpões, armazéns, estufas e aviários danificados pelas fortes chuvas.
Diante dos impactos catastróficos provocados pela catástrofe climática, o setor agrícola do Rio Grande do Sul enfrentará desafios significativos na recuperação e reconstrução das áreas afetadas. As autoridades estão trabalhando para amenizar os prejuízos e garantir apoio aos agricultores durante este período difícil.
