De acordo com a ABF, a Páscoa, que ocorreu no primeiro trimestre deste ano, teve um impacto positivo nas franquias de chocolate, devido à maior demanda por chocolates finos e ao dia adicional no mês de fevereiro. Além disso, a entidade enfatiza que o cenário macroeconômico favorável, com alta taxa de ocupação, crescimento do PIB, queda da taxa Selic e inflação controlada, estimulou o consumo, contribuindo para o crescimento das franquias.
O presidente da ABF, Tom Moreira Leite, ressaltou a expansão do setor e a busca por eficiência e novos modelos de negócios, destacando a importância de ajustar operações omnichannel, acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor e lidar com desafios como a carga tributária elevada e a pressão inflacionária.
No que diz respeito às operações de franquias no país, houve um aumento de 4,3% na abertura de novas unidades e um saldo positivo de 2,4% entre aberturas e encerramentos. O setor totalizou 190.144 operações, representando um acréscimo de 5.733 unidades em relação ao mesmo período do ano anterior. Em termos de empregos diretos, foram criados 1,658 milhão de postos de trabalho, um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior.
Todos os segmentos de franquias registraram crescimento, com destaque para alimentação (comércio e distribuição), alimentação food service, serviços e outros negócios. A ABF enfatiza a heterogeneidade de resultados entre os segmentos, influenciada pela sazonalidade e pelas condições de cada mercado, como promoções tradicionais no setor de moda e a transformação digital no segmento de educação.
Em resumo, o mercado de franquias no Brasil demonstra um forte desempenho no primeiro trimestre de 2024, impulsionado por fatores sazonais e pela recuperação econômica, desafiando questões tributárias e inflacionárias, mas seguindo em uma trajetória de crescimento e inovação.