Em comunicado, o banco central justificou a medida afirmando que não era mais necessário manter uma política tão restritiva, considerando a desaceleração contínua do núcleo da inflação. O presidente do BoC, Tiff Macklem, destacou a possibilidade de novos cortes de juros, caso a inflação continue em declínio, ressaltando que as decisões monetárias são tomadas a cada reunião.
O conselho do BC canadense se mostrou confiante na trajetória da inflação em direção à meta de 2%, mas reconheceu a existência de riscos nas perspectivas econômicas. A instituição afirmou que continuará monitorando as expectativas inflacionárias, o avanço salarial, o comportamento dos preços e o equilíbrio entre oferta e demanda.
Macklem alertou para a necessidade de evitar uma política monetária mais restritiva do que o necessário ou um ritmo muito rápido de redução nas taxas de juros, que poderiam prejudicar o processo de desinflação. A inflação anual no Canadá desacelerou para 2,7% em abril, enquanto o PIB cresceu 1,7% no primeiro trimestre, em um ritmo mais lento do que o esperado.
O Banco Central reiterou seu compromisso em restaurar a estabilidade de preços para os cidadãos canadenses e afirmou que seguirá atento aos desenvolvimentos econômicos para tomar as medidas necessárias. A decisão de corte na taxa de juros reflete a preocupação com a desaceleração da inflação e a busca por estimular o crescimento econômico.