A ação, movida pela SPTrans e pela Procuradoria Geral do Município no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, também pediu uma multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento, tanto no dia da paralisação como nos dias seguintes. Além disso, a proibição de bloqueios nas saídas de ônibus das garagens e em vias públicas foi reivindicada.
O prefeito Ricardo Nunes enfatizou a importância de garantir a ordem na cidade para evitar depredações e transtornos à população. Por isso, foi anunciado um reforço das polícias Civil, Militar e GCM nos terminais e linhas com maior concentração de pessoas durante a greve.
A decisão de realizar a paralisação foi tomada na segunda-feira (3) após a rejeição da proposta salarial apresentada pelas empresas de transporte. A greve, que teve duração de 24 horas, impactou todo o sistema de transporte público da cidade, afetando aproximadamente 60 mil trabalhadores, incluindo motoristas, cobradores e mecânicos.
Essa greve mostrou a sensibilidade e a importância dos serviços de transporte público na vida dos cidadãos. A população sofreu com a falta de ônibus e a mobilidade urbana foi comprometida durante o período de paralisação. Medidas judiciais e uma postura firme por parte da Prefeitura foram necessárias para tentar minimizar os impactos da greve e garantir a continuidade do serviço de transporte coletivo na cidade de São Paulo.