A desmobilização foi possível devido à queda do nível do lago Guaíba no centro histórico. O lago atingiu 3,4 metros na madrugada de quarta-feira (5), ficando abaixo da cota de inundação, que é de 3,6 metros.
Segundo o secretário de Obras e Infraestrutura, André Flores, os corredores humanitários desempenharam um papel importante durante a maior cheia da história de Porto Alegre. Agora, a desmobilização está sendo realizada de forma segura para garantir a mobilidade na região.
O corredor humanitário foi construído pela prefeitura a partir do dia 8 de maio, com a remoção da passarela de pedestres da rodoviária no dia 10, a fim de permitir a passagem de caminhões e veículos de ajuda humanitária.
Além do corredor no centro histórico, foi aberto outro na zona norte da cidade. A prefeitura também anunciou a reabertura dos terminais de ônibus nas praças Parobé e Rui Barbosa, que passaram por vistorias e processos de higienização para atender a população. São as primeiras estruturas de transporte impactadas pela enchente a retomarem suas atividades.
Atualmente, o transporte coletivo em Porto Alegre opera com 90% da capacidade nos dias úteis, garantindo o deslocamento da população mesmo após os impactos causados pela enchente.