O peeling de fenol é considerado um procedimento invasivo e agressivo pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que alerta para a importância de que seja realizado por profissionais habilitados em ambiente hospitalar e com o paciente devidamente anestesiado. Isso se deve ao risco de toxicidade e possíveis complicações cardíacas causadas pela dor intensa provocada pelo método.
O peeling de fenol consiste em um processo em que são utilizadas substâncias químicas para promover a renovação da pele, atingindo camadas mais profundas. Segundo a SBD-SP, este procedimento é indicado para casos de envelhecimento facial severo, com rugas profundas e outras alterações da textura da pele. No entanto, por se tratar de um procedimento mais agressivo, o paciente precisa de um tempo maior de recuperação e cuidados intensivos.
Antes de submeter-se a qualquer procedimento estético, a recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia é que o paciente consulte um dermatologista para avaliar a pele e verificar a melhor opção de tratamento. É importante ressaltar que o peeling de fenol apresenta contraindicações, como problemas cardíacos, renais, pele morena, exposição solar, entre outros.
No pós-procedimento, os médicos alertam para a possibilidade de dor intensa, sensação de queimação e necessidade de cuidados especiais, como o uso de curativos específicos. A recuperação pode demorar até seis meses, período em que a pele estará sensível e em processo de cicatrização.
A SBD enfatiza a importância de que o peeling de fenol seja realizado apenas por profissionais capacitados, em ambiente cirúrgico e sob monitoramento constante. A segurança e a saúde do paciente são prioridades em qualquer procedimento estético, e é fundamental seguir todas as orientações médicas para evitar complicações.