O primeiro inquérito, conduzido pelo delegado Hiroshi de Araújo Sakaki, não chegou a indiciar os acusados, mas concluiu que Mantovani Filho cometeu injúria real contra Alexandre Barci, filho de Moraes. Hiroshi alegou que não poderia indiciar devido a uma instrução normativa que impede o indiciamento em crimes de menor potencial ofensivo e também pela dificuldade de aplicar a lei penal brasileira a fatos ocorridos no exterior.
Segundo relatos da PF, a agressão teve início com Roberto Mantovani, acompanhado de sua esposa, chamando o ministro de “bandido, comunista e comprado”. Mantovani Filho chegou a agredir fisicamente o filho do ministro, causando a queda de seus óculos no chão. O casal foi investigado por injúria e agressão física, a pedido da Procuradoria-Geral da República e do próprio ministro Moraes.
Em nota divulgada pela Polícia Federal, foi mencionado que as imagens do aeroporto mostram claramente a provocação do casal e a consequente agressão ao filho de Moraes. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos endereços dos acusados em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo, com todos negando as acusações durante seus depoimentos.
O advogado de defesa do casal, Ralph Tórtima, afirmou que Mantovani negou qualquer ofensa direcionada ao ministro e que apenas se envolveu em uma discussão com um jovem no local, sem saber sua identidade. A repercussão do caso e os desdobramentos legais continuam a atrair atenção da imprensa e da população em geral, aguardando-se novos desdobramentos no decorrer do processo.