De acordo com as autoridades, a investigação teve início há aproximadamente 40 dias e revelou a existência de uma seita religiosa que estaria distribuindo e incentivando o consumo da droga entre os seus seguidores. O grupo, segundo a polícia, persuadia os membros a acreditarem que, ao consumirem compulsivamente a cetamina, poderiam atingir um plano superior.
A morte de Djidja, encontrada sem vida na última terça-feira (28), está sendo investigada como uma possível overdose da substância. Durante a operação policial realizada nesta quinta-feira (30), foram apreendidas centenas de seringas, produtos para acesso venoso, agulhas e cetamina. Além disso, buscas foram realizadas em uma clínica veterinária suspeita de fornecer a droga ilegalmente.
A cetamina, também conhecida como ketamina ou quetamina, é um fármaco anestésico dissociativo que, além de ser utilizado em humanos, também é empregado em animais. No entanto, seu uso como droga recreativa tem se tornado cada vez mais comum, gerando efeitos sedativos e psicodélicos nos usuários.
Os efeitos do uso abusivo da cetamina podem resultar em dependência, tolerância e diversas complicações de saúde, como problemas no trato urinário, fígado e vesícula biliar. Além disso, o consumo da substância pode elevar a pressão sanguínea, tornando-se arriscado para pessoas com condições cardíacas.
Diante desse cenário, torna-se fundamental o combate ao uso indiscriminado e ilegal da cetamina, assim como a conscientização sobre os riscos associados a essa prática. A investigação em andamento no Amazonas demonstra a importância de monitorar e coibir o consumo inadequado de substâncias que podem trazer graves consequências à saúde e à sociedade como um todo.