Após uma vistoria realizada pelo ministro Paulo Pimenta, juntamente com técnicos da Anac e a presidente da Fraport Brasil, Andreea Pal, foi constatado que ainda há impactos significativos da enchente na estrutura do aeroporto e na pista de decolagem. A análise dos danos na pista deve ser concluída até o mês de julho, afetando diretamente a retomada das operações.
A Fraport solicitou à Anac um estudo de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato do Salgado Filho, uma vez que as inundações não estavam previstas contratualmente. A renegociação do contrato não deve impedir a continuidade dos trabalhos para restabelecer o aeroporto.
O governador Eduardo Leite destacou a importância da atuação do governo federal em conjunto com a concessionária para garantir soluções eficazes para a reabertura do aeroporto. Estima-se que os investimentos necessários para a recuperação do Salgado Filho possam chegar a R$ 1 bilhão, e o estado sofreu um impacto significativo com o cancelamento de aproximadamente 4,2 mil viagens durante o período de fechamento.
Enquanto as atividades do Salgado Filho permanecem suspensas, a base aérea militar de Canoas passou a receber voos comerciais temporariamente. Além disso, o aeroporto de Florianópolis aumentou suas operações, disponibilizando uma conexão de ônibus até a cidade de Osório, no litoral norte gaúcho. Outros aeroportos do interior do Rio Grande do Sul, como Caxias do Sul, Santo Ângelo e Uruguaiana, estão sendo considerados como alternativas regionais para atender a demanda de voos da região.