Metrô de Porto Alegre retoma operações em cinco municípios após inundações, com capacidade para 30 mil passageiros diários.

O metrô de Porto Alegre retomou suas operações de forma emergencial em 13 estações distribuídas em cinco municípios do Rio Grande do Sul. A Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) foi responsável por colocar os trens circulando das 8h às 18h diariamente em um percurso de 26 quilômetros. Com expectativa de intervalos de 35 minutos entre as viagens, a capacidade de transporte diário será de 30 mil passageiros, em comparação aos 110 mil transportados nos dias úteis normais.

A iniciativa emergencial surgiu após as inundações afetarem o metrô e os sistemas de bilhetagem da empresa. Devido às complicações nos sistemas, não será cobrada passagem nesse momento. Apesar disso, a Trensurb planeja retomar a cobrança em até 30 dias, assim que a situação se normalizar.

O Governo Federal, através da Medida Provisória 1.218/2024, destinou uma verba inicial de R$ 164,3 milhões para a retomada das operações do metrô. Os Ministros responsáveis pelo apoio à reconstrução do Rio Grande do Sul realizaram a primeira viagem de reconhecimento ao lado do presidente da Trensurb, destacando a importância da retomada das operações para a região metropolitana.

A operação contará com dois trens circulando entre Mathias Velho e Unisinos em ambos os lados da ferrovia, enquanto um único trem fará o trajeto entre Unisinos e Novo Hamburgo. Devido a problemas causados pelas inundações, a empresa informou que duas subestações de energia seguem inoperantes, incluindo reparos sem previsão de execução. Além disso, trechos da via férrea precisarão passar por revitalização devido aos alagamentos.

A Trensurb assegurou que está trabalhando para retomar as operações com segurança, visando oferecer um serviço mais ampliado para atender a demanda dos usuários da região metropolitana de Porto Alegre. A expectativa é de que em breve a situação se normalize e o metrô volte a operar de forma regular.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo