Segundo informações da polícia, Santos teria cometido esse ato terrível com o intuito de provocar sofrimento à sua ex-mulher, mãe do pequeno. Ele chegou até mesmo a levar a criança para a creche após dar o mingau envenenado no café da manhã, se desfazendo do frasco do veneno na própria escola. A intenção do pai, de acordo com as investigações, era culpar a instituição pelo falecimento do filho.
O enterro do menino de cinco anos aconteceu no dia seguinte ao trágico acontecimento, e durante o velório, Santos concedeu entrevistas alegando estar abalado e pedindo por justiça. Imagens das câmeras de segurança da escola foram analisadas pela polícia, que afirma ter encontrado o momento em que o pai descarta o recipiente do chumbinho. Diante das evidências, ele teria admitido o crime.
A perícia confirmou que a substância encontrada no frasco foi de fato a causa da morte da criança. Segundo o delegado Gustavo Xavier, responsável pelo caso, o crime foi premeditado. Santos teria planejado a morte de seu próprio filho por mais de uma semana, adquirindo o veneno por um preço irrisório e utilizando seu próprio cartão para efetuar a compra.
No seu depoimento, o pai confessou ter colocado o veneno na panela enquanto a avó da criança preparava o mingau, alimentando em seguida o menino. Ao chegar à escola, a criança passou mal e foi encaminhada a uma unidade de pronto-atendimento, mas infelizmente não resistiu. Um ato de crueldade e desumanidade que chocou não apenas a comunidade de Maceió, mas toda a população do país.