Em São Paulo, serão criadas 102 equipes matriciais e 184 equipes assistenciais, com a possibilidade de inclusão de outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, entre outros. Com um investimento previsto de R$ 887 milhões por ano após a habilitação de todas as equipes, a política proporcionará um acesso mais amplo e qualificado aos cuidados paliativos.
Essa política inédita no Brasil tem como objetivo descentralizar os serviços de cuidados paliativos, que antes eram concentrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, deixando as regiões Norte e Nordeste desassistidas. Agora, a estratégia se baseia em três eixos principais: a criação de equipes multiprofissionais, promoção de informação qualificada e garantia do acesso a medicamentos necessários.
Além disso, a Política Nacional de Cuidados Paliativos se articula com o Programa Mais Acesso a Especialistas, visando ampliar e qualificar o cuidado e acesso à Atenção Especializada em Saúde para pacientes em situações de doenças que ameaçam a vida. Com isso, a expectativa é que haja uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes com doenças graves em São Paulo e em todo o país.