O projeto, que teve um custo alto de US$ 320 milhões, foi alvo de críticas por não ter cumprido seu propósito inicial. Apesar disso, as autoridades dos EUA estão trabalhando para reparar e remontar a ponte de aço e o cais flutuante em um porto em Ashdod, no sul de Israel, com a previsão de reinstalá-los e colocá-los em funcionamento novamente na semana seguinte.
Inicialmente, o Pentágono estimava que o cais poderia entregar até 150 caminhões de ajuda humanitária por dia quando estivesse em pleno funcionamento. No entanto, as fortes chuvas e a ofensiva israelense em Rafah dificultaram o transporte de ajuda para Gaza, tanto por via marítima quanto terrestre.
A comunidade de ajuda humanitária teve reações mistas em relação ao projeto do cais temporário. Enquanto alguns grupos saudaram a possibilidade de aumento da ajuda humanitária, outros questionaram se o cais poderia reduzir a pressão sobre o governo israelense para permitir a entrada de mais ajuda por terra.
A administração do presidente Joe Biden destacou que o cais não era uma solução total, mas que qualquer quantidade de ajuda contribui para mitigar a crise humanitária em Gaza. A expectativa é de que a ajuda trazida pelo cais seja suficiente para alimentar milhares de pessoas durante um mês, embora ainda não tenha suprido completamente as necessidades dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza.
Em resumo, os desafios enfrentados no processo de entrega de ajuda humanitária ressaltam a complexidade da situação na Faixa de Gaza e a importância de encontrar soluções eficazes e sustentáveis para garantir o bem-estar da população local.
