A iniciativa de criar o parque está em conformidade com os objetivos estabelecidos no Plano Diretor Estratégico, que visam à ampliação e requalificação de espaços públicos, proteção do patrimônio histórico e cultural, além da reabilitação das áreas centrais da cidade. A região da Subprefeitura Sé, na qual o Parque Municipal do Bixiga será inserido, possui apenas cinco parques urbanos, o que destaca a importância dessa iniciativa para a preservação cultural e ambiental da área.
Durante a audiência, a vereadora Silvia da Bancada Feminista destacou a importância da luta para preservar a memória, a história e as áreas verdes do Bixiga contra a especulação imobiliária. Já a vereadora Luna Zarattini ressaltou a importância histórica do território do Bixiga para a cidade de São Paulo, que conta com uma história rica e diversificada.
Um dos pontos discutidos na audiência foi a participação popular e a apresentação de um projeto que visa devolver um trecho do rio Bixiga à cidade, feito pela representante do movimento do Parque do Rio Bixiga, Maitê Bueno. Além disso, houve debates sobre o impacto socioeconômico e racial do projeto, levantando preocupações sobre o destino dos residentes de baixa renda e a preservação da identidade sócio-racial do bairro após a implantação do parque.
A presença dos vereadores Rodrigo Goulart, Arselino Tatto, Rubinho Nunes, Silvia da Bancada Feminista, Celso Giannazi e Luna Zarattini na audiência demonstra a relevância e o interesse dos representantes políticos na criação do Parque Municipal do Bixiga. A discussão e os debates travados durante o evento contribuem para a construção de um espaço público que atenda às necessidades da comunidade local e preserve a história e as características únicas do bairro.