Durante sua visita à Bélgica, Zelensky garantiu o compromisso de receber 30 caças F-16 nos próximos quatro anos, com o objetivo de fortalecer as defesas ucranianas. Em seguida, o líder ucraniano seguiu viagem para Portugal, onde ressaltou a importância de os apoiadores da Ucrânia não se deixarem enganar pela Rússia e não se cansarem da guerra.
Apesar de Portugal ser um dos países mais pobres da Europa Ocidental e ter um exército relativamente pequeno, o país se comprometeu a enviar 126 milhões de euros em ajuda militar e financeira para Kiev, como parte de um amplo plano de cooperação. Além disso, a Espanha assinou um acordo de segurança com a Ucrânia que prevê 1 bilhão de euros de ajuda militar até 2024 e 5 bilhões de euros até 2027.
No entanto, a lentidão na entrega de apoio por parte dos parceiros ocidentais, incluindo um atraso na ajuda militar dos EUA, tem preocupado os ucranianos diante do avanço das investidas russas. A possibilidade de envio de tropas de apoio para a Ucrânia tem sido discutida entre os países europeus, embora Putin tenha alertado contra um envolvimento mais profundo nos combates, mencionando o risco de um conflito nuclear.
Os Países Baixos se comprometeram a montar rapidamente um sistema de defesa aérea Patriot em colaboração com outros países da UE, uma medida que Zelensky considera fundamental para proteger a Ucrânia de eventuais ataques russos. O chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, endossou a iniciativa, ressaltando, no entanto, que ainda é necessário realizar um trabalho conjunto mais amplo para fortalecer a defesa do país.
Diante da grave situação na Ucrânia e das tensões crescentes na região, a comunidade internacional segue atenta e mobilizada para prevenir um agravamento do conflito e garantir a segurança da região. A busca por apoio e solidariedade por parte do governo ucraniano continua sendo uma prioridade, tanto em nível regional quanto global.