A emenda apresentada pelo senador Cid Gomes (PSB-CE), que propunha a redução do prazo, foi aprovada pelos parlamentares. Gomes argumentou que é imperativo o compromisso do Congresso Nacional em acelerar a tramitação da proposta. O atual plano decenal, composto por 20 metas, tem seu término programado para 25 de junho e engloba a erradicação do analfabetismo, a ampliação do atendimento escolar e o reconhecimento dos profissionais da educação.
Segundo Gomes, a prorrogação por quatro anos, conforme proposto inicialmente, poderia transmitir uma mensagem negativa à sociedade, sugerindo falta de planejamento estratégico na área educacional. A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) discordou da redução do prazo para 2025, defendendo a manutenção do prazo até 2028. No entanto, a proposta não foi acatada pela comissão.
A autora do projeto, senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), justificou a extensão até 2028 com base na história de tramitação dos planos anteriores. Ela destacou que o PNE 2001-2011 foi aprovado apenas três anos depois de sua apresentação, enquanto o PNE 2014-2024 levou aproximadamente três anos e meio para se tornar lei.
A senadora enfatizou a importância de garantir uma rápida tramitação na Câmara dos Deputados para evitar a perda da vigência do atual plano educacional. Com isso, o compromisso público de acelerar o processo legislativo fica evidenciado, visando a continuidade das metas estabelecidas para a educação no Brasil.