As chuvas e inundações que afetaram o estado foram responsáveis pela triste perda de mais de 160 vidas, além de deixar um rastro de destruição em 469 municípios. Até o momento, mais de 48 mil pessoas estão desabrigadas e mais de 580 mil desalojadas, representando uma situação de emergência humanitária.
O governo gaúcho informou que mais de 77 mil pessoas foram resgatadas das áreas atingidas pelas enchentes. Enquanto isso, o nível da água no lago Guaíba, em Porto Alegre, se mantém abaixo dos 4 metros, oferecendo um alívio momentâneo para a população local.
Segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, a previsão mostra uma recessão na cheia, com níveis ainda elevados, mas em declínio progressivo nos próximos dias. Ainda há a possibilidade de oscilações devido à entrada de ventos, podendo elevar temporariamente os níveis do Guaíba durante este período.
Na tentativa de minimizar os impactos das chuvas e facilitar o acesso das pessoas afetadas, foi aberto um terceiro corredor humanitário em Porto Alegre, possibilitando melhores condições de deslocamento. No entanto, diante da previsão de mais chuvas, as aulas na rede pública e privada foram suspensas como medida de precaução, ampliando o período de paralisação das atividades escolares.
A situação no Rio Grande do Sul após as chuvas permanece delicada, com centenas de famílias desabrigadas e desalojadas, enfrentando dificuldades e necessitando de apoio e assistência das autoridades competentes para superar esta crise. A reconstrução e recuperação das áreas afetadas serão desafios a serem enfrentados nos próximos dias.