Em comunicado, a RSF ressaltou que todos os jornalistas afetados estavam trabalhando no momento em que foram mortos ou feridos, destacando a importância do direito do público à informação, especialmente em contextos de conflito. O diretor de defesa e assistência da ONG, Antoine Bernard, enfatizou que atacar jornalistas é atacar este direito fundamental, essencial para a sociedade.
Essa denúncia chega em um momento de tensão entre Israel e o Hamas, com o procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) pedindo mandados de prisão contra líderes dos dois lados, incluindo o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. Israel negou veementemente as acusações e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, classificou a comparação entre o Hamas e as autoridades israelenses como “desprezível”.
É importante ressaltar que o papel dos jornalistas como informantes e mediadores é fundamental em situações de conflito, e qualquer ataque deliberado contra esses profissionais representa uma violação grave dos direitos humanos e da liberdade de imprensa. A RSF continua monitorando de perto a situação e pressionando por justiça e respeito à integridade dos jornalistas em zonas de conflito.