“É agradável e um pouco surpreendente porque parece que até agora não foi tão divisivo quanto eu pensava”, comentou o diretor sobre a reação ao filme. “Estamos tratando de temas que são extremamente polêmicos neste momento”, acrescentou.
“Anora” conta a história de uma profissional do sexo que se casa com um milionário, explorando de forma intensa e provocativa o universo da prostituição e os tabus que o cercam. Com uma narrativa ousada e uma abordagem crua, o filme despertou o fascínio do público pelo tema, revelando a curiosidade e a inquietação em torno da profissão mais antiga do mundo.
A escolha de Baker em abordar um tema tão controverso e sensível demonstra sua coragem e sua vontade de provocar reflexões e debates na sociedade. A Palma de Ouro em Cannes é um reconhecimento do talento e da ousadia do cineasta em trazer à tona histórias e personagens que desafiam as convenções e questionam as normas estabelecidas.
Com “Anora”, Sean Baker reafirma sua posição como um dos diretores mais provocativos e talentosos da atualidade, levando o cinema a novos patamares e estimulando o público a refletir sobre questões profundas e impactantes. O filme, certamente, deixará uma marca duradoura no cenário cinematográfico e na mente dos espectadores.