Segundo o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, muitos segurados ainda não fizeram o comunicado dos sinistros, pois estão lidando com questões mais urgentes, como a sobrevivência e a proteção de seus bens. No entanto, ele ressalta que as seguradoras estão agindo rapidamente para pagar as indenizações mais simples, com processos simplificados que chegam a dispensar vistorias e auditorias.
Com base nos dados fornecidos pelas seguradoras associadas à CNseg, os segmentos residenciais/habitacionais foram os mais afetados, com mais de 11 mil comunicados de sinistro registrados. Em seguida, os seguros automotivos e agrícolas também tiveram um grande número de registros. No entanto, Oliveira ressalta que os seguros contra grandes riscos são os mais difíceis de avaliar no momento, devido às estruturas alagadas que só poderão ser avaliadas quando as águas baixarem.
Apesar da gravidade da situação, Oliveira assegura que o risco de o sistema de seguros não conseguir arcar com as indenizações devido aos prejuízos é mínimo, já que os custos são distribuídos entre um grande número de empresas. Ele destaca que o setor segurador tem demonstrado um comprometimento significativo com a população do estado, com medidas como o adiamento dos vencimentos dos contratos e o reforço das equipes para atender a todas as demandas.
Diante da magnitude dos estragos causados pelos temporais no Rio Grande do Sul, as seguradoras continuam trabalhando para agilizar os processos de indenização e prestar o suporte necessário àqueles que foram afetados pela catástrofe. A expectativa é que os pagamentos de indenizações sejam realizados de forma rápida e eficaz para minimizar os impactos causados pelos desastres naturais na região.
