Para combater essa prática nociva, o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) tem desempenhado um papel fundamental, apoiando a realização de cerca de 140 mil cirurgias de reparação nos últimos anos. Além disso, a atuação da agência tem sido crucial na reintegração de mais de 12 mil beneficiárias nos últimos cinco anos, garantindo-lhes acesso a cuidados de saúde e apoio psicológico.
A mutilação genital feminina é uma violação dos direitos humanos e uma prática que precisa ser erradicada da sociedade. Além dos impactos imediatos na saúde das mulheres e meninas, a mutilação genital feminina também gera consequências a longo prazo, como complicações durante o parto, infertilidade, dores crônicas e traumas psicológicos.
É urgente que os governos, a sociedade civil e as organizações internacionais se unam para acabar com essa prática prejudicial. É preciso investir em educação, conscientização e acesso a serviços de saúde para prevenir a mutilação genital feminina e garantir que as mulheres e meninas tenham o direito fundamental de viver livres de violência e discriminação.
A luta contra a mutilação genital feminina é uma luta por igualdade de gênero, dignidade e respeito pelos direitos humanos. É essencial que cada um de nós se engaje nessa causa e trabalhe para criar um mundo onde todas as mulheres e meninas possam viver plenamente, sem medo de sofrer danos irreparáveis em seus corpos e mentes.