Segunda fase do projeto-piloto do Drex, moeda virtual do Banco Central, permitirá conexão com serviços e modelos de negócios de terceiros.

O Banco Central (BC) avançou para a segunda fase de testes do projeto-piloto do Drex, sua moeda virtual em estudo. A resolução que autoriza essa etapa foi publicada nesta quarta-feira (22), permitindo a conexão com serviços e modelos de negócios criados pelos consórcios envolvidos no desenvolvimento da nova moeda.

Até o momento, apenas os serviços criados pelo BC relacionados ao Drex haviam sido testados. Agora, a infraestrutura do projeto-piloto será utilizada para testar a implementação de smart contracts criados por terceiros. Esses contratos automatizados serão geridos por participantes da plataforma, o que exigirá a participação de outros órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

É importante ressaltar que as soluções tecnológicas precisarão garantir a privacidade dos cidadãos. O BC enfatizou que os testes realizados até o momento não demonstraram a maturidade necessária para cumprir os requisitos legais de segurança dos dados dos cidadãos.

O Banco Central pretende abrir um prazo para que os atuais participantes do projeto-piloto apresentem propostas de casos de uso nas próximas semanas. As iniciativas selecionadas começarão a ser testadas a partir de julho. Além disso, no terceiro trimestre deste ano, o BC receberá novas propostas de entidades interessadas em participar do desenvolvimento do Drex. Os participantes escolhidos terão até o final do primeiro semestre de 2025 para testar a implementação de smart contracts.

Essa nova fase de testes traz consigo a expectativa de avanços significativos no desenvolvimento da moeda virtual do BC. Com a participação de diversos atores do mercado financeiro e a supervisão de órgãos reguladores, o projeto-piloto do Drex caminha para se tornar uma realidade que poderá revolucionar o sistema financeiro no Brasil.

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