A vítima encontra-se em estado gravíssimo na UTI, com múltiplas lesões, incluindo traumatismo craniano, costelas quebradas e fraturas na clavícula. Os médicos suspeitaram que tais ferimentos não eram condizentes com uma simples queda e acionaram a Delegacia de Atendimento à Mulher.
O advogado de defesa de Galvão alega que não havia motivos para a prisão preventiva e que seu cliente colaborou com a investigação, autorizando a polícia a realizar uma perícia em sua residência. No entanto, a polícia informou que o fisiculturista já respondeu por casos de violência doméstica no passado, tanto com a ex-namorada quanto com a atual companheira. Mesmo com uma medida protetiva anteriormente determinada, a mesma foi arquivada.
Galvão, que também atua como nutricionista e educador físico, está sob custódia das autoridades e aguarda os desdobramentos do caso. A polícia continua investigando o ocorrido e reunindo provas para esclarecer a tentativa de feminicídio.
Esse triste episódio ressalta a importância do combate à violência contra a mulher e a necessidade de se criarem políticas efetivas de proteção para vítimas desse tipo de crime. A sociedade civil e as instituições devem estar vigilantes e atuantes no combate a atos de violência doméstica, garantindo a segurança e integridade das mulheres.