Em um exemplo, temos o “encolhedor contrariado”, aquele indivíduo que, mesmo antes do início de um filme, peça ou show, já está averso a interações com os outros e dificulta até mesmo a passagem de quem chega atrasado. Essa falta de empatia e colaboração é um reflexo de uma sociedade individualista e pouco disposta a se colocar no lugar do próximo.
Outra situação comum é em vias com estreitamentos, onde a falta de educação no trânsito se torna evidente. Enquanto uns respeitam a ordem do zíper para facilitar a passagem de veículos, outros simplesmente tentam se impor de maneira agressiva, sem se importar com a lógica ou a segurança alheia. A teoria do velcro, onde quem está por cima se sobrepõe a quem está por baixo, prevalece em muitas situações cotidianas.
Esses comportamentos, aparentemente simples, são reflexos de uma sociedade que muitas vezes valoriza mais o individualismo e a competitividade do que a cooperação e a solidariedade. Enquanto alguns se destacam por ser “puxadores de palmas”, outros preferem se isolar e agir de forma contrária ao bem coletivo.
É importante refletir sobre essas atitudes e buscar uma mudança cultural que promova a colaboração, a empatia e o respeito mútuo. Afinal, como disse o escritor Humberto Werneck, somos todos gotas que compõem o oceano, e a força e a grandeza do Brasil dependem da união e do trabalho conjunto de todos os seus cidadãos. Vamos jogar no gol, limpar o ralinho e compartilhar a mesa, afinal, somos todos parte de um mesmo time.