Sarah Darwin, de 60 anos, compartilhou suas impressões sobre a visita às ilhas que seu ancestral explorou no século XIX. Ela enfatizou a diferença marcante entre o estado do arquipélago na época da chegada de Charles Darwin, quando tinha pouca presença humana, e a realidade atual, onde as ilhas são protegidas como Patrimônio Natural da Humanidade desde 1959.
Para a cientista, a presença de pessoas trabalhando ativamente para conservar as ilhas é o principal destaque desse momento histórico. Antes centro de abastecimento para piratas e base militar dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, as Galápagos hoje são reconhecidas pela sua biodiversidade única no mundo.
“Acredito que se Charles Darwin estivesse vivo para testemunhar os esforços locais e globais em proteger essas ilhas extraordinárias e sua biodiversidade, ele ficaria realmente emocionado e impressionado”, comentou Sarah Darwin. A botânica ainda revelou carregar consigo um exemplar de “A Origem das Espécies”, obra seminal de seu ancestral, com suas frases favoritas sublinhadas.
A expedição, liderada pelo navio Oosterschelde, seguirá viagem no domingo rumo a novos destinos, incluindo paradas em Taiti, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul, com previsão de circunavegar o planeta até 2025. Este trajeto representa um tributo às descobertas e legado deixados por Charles Darwin, reafirmando a importância da preservação ambiental e da continuidade de estudos científicos em prol da conservação do planeta.