Burocracias brasileiras impedem família americana de retornar para casa com bebê prematuro, criando pesadelo após momento de alívio

Após a alta do bebê, o que parecia ser um momento de alívio e felicidade se transformou em um verdadeiro pesadelo para a família americana que tenta voltar para casa nos Estados Unidos. Desde o final de abril, eles enfrentam diversas burocracias e a lentidão da Justiça brasileira, impedindo-os de retornar ao seu lar. A situação se tornou ainda mais complicada quando dois cartórios de Florianópolis se recusaram a emitir a certidão de nascimento da criança.

Diante dessa dificuldade, o caso foi parar no Tribunal de Justiça de Santa Catarina e a família contratou uma advogada há um mês para ajudá-los a obter a documentação necessária. No entanto, o processo não avança e eles se sentem desesperados. O pai, Chris, lamenta a situação e expressa o desejo de voltar para casa com o filho o mais rápido possível.

Uma das justificativas dos cartórios para não emitir a certidão de nascimento é a ausência da filiação dos pais nos passaportes. Segundo Chris, nos Estados Unidos, esse requisito não é obrigatório e ele e a esposa tiveram que reunir outros documentos, como certidões de nascimento e de casamento, mas mesmo assim o pedido foi negado. Eles agora precisam de um carimbo internacional, chamado selo de apostila, para validar a documentação e finalmente conseguir a certidão.

Enquanto lidam com essas questões burocráticas, Chris e Cheri têm se revezado nos cuidados do bebê prematuro, que ainda requer atenção especial devido à sua saúde delicada. Para ajudar a família nesse momento difícil, parentes criaram uma vaquinha online para arrecadar fundos para os custos com a saúde do bebê, além de despesas com roupas, carrinho e enxoval. As contas não param de chegar nos Estados Unidos, e o casal enfrenta um dilema financeiro enquanto aguarda a resolução do impasse no Brasil. A angústia e a saudade do lar são sentimentos presentes no coração dessa família que aguarda ansiosamente para voltar para casa.

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